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Rosella Venustus

Espécie: Platycercus venustus



Platycercus venustus (Kuhl 1820)

Inglês: Northern Rosella
Português: Rosella Venustus

Distribuição: Noroeste e norte da Austrália, também nas maiores ilhas periféricas como: Bathurst, Melville, Milingimbi, Cockatoo, Koolan, Augustus, Uwins, Coronation e Boongaree.

Descrição: Sua cabeça é preta, a parte superior das bochechas é branca e a inferior é azul violeta, o peito e o abdômen são amarelos claros e cada pena termina com um bordo fino escuro, a região coberta pelo rabo é vermelha, as penas da nuca, das costas e dos ombros são pretas terminando com um bordo amarelo claro, a região mediana coberta pelas asas é preta, a parte mediana das asas é preta e a parte mais externa é azul violeta, as penas medianas da parte de cima do rabo são bronzes esverdeadas escuras tornando-se azul escuro nas pontas e as penas externas são azuis claras com a base azul escura e as pontas claras, o lado inferior é azul claro, o bico é cinza claro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza escuro, sua íris é marrom escura e os pés são cinzas.

Comprimento: 28 cm.

Hábitat: Florestas densas e abertas, especialmente ao longo de rios menores em países montanhosos, excepcionalmente também em pântanos, parques e jardins, aceitaram aproximação em jardins perto de Darwin.

Status: Bastante raro, só é um pouco mais comum em algumas poucas localidades. Está distribuído irregularmente por causa da ausência de hábitat satisfatório.

Hábitos: São vistos principalmente aos pares ou grupos pequenos de até 08 pássaros, são muito mais tímidos que outras espécies de Platycercus, estão freqüentemente no chão onde sua camuflagem é quase perfeita e só são vistos quando saem voando para os galhos mais altos de árvores altas, quietos, descansam em árvores altas de eucalipto durante as horas do meio-dia, no começo da manhã e no fim da tarde descem nos cursos de água para beber, ficam mais ruidosos e mais fáceis de serem distinguidos no começo da estação de procriação. Sedentários, voam com menos ondulação e mais suave que outras espécies de Platycercus, voam bastante baixo e então vão para as árvores, porém vôos mais longos são feitos acima das copas das árvores, seu chamado de alarme é uma série de gritos estridentes, seu som é semelhante a Platycercus eximius, porém mais suave.

Características: As rosellas pertencem à subfamília Platycercus, a qual faz parte da família dos Psitacídeos. As rosellas compreendem 07 espécies dentro de aproximadamente 12 gêneros. São aves extremamente alegres que dão vida a qualquer viveiro, costumam imitar determinados sons e músicas. Podem ser criadas com outras espécies em um mesmo viveiro, são agressivas apenas com outras rosellas. Não suportam vento e nem muito frio. No período de mudança da fase jovem para adulta ficam muito sensíveis e se não forem bem cuidadas podem morrer. Ao importarmos uma rosella ou um outro psitacídeo australiano de um país europeu, essas aves sairão do local onde nasceram que é relativamente frio (aprox. 20º C) e seco (aprox. 18%), e irão entrar em contato com germes de um ambiente quente (aprox. 27º/28º C), e úmido (aprox. 70%), em apenas 01 ou 02 dias de viagem. Isso somado ao estresse do transporte, desde o criadouro da Europa até o importador no Brasil, fará com que fiquem debilitadas e com baixa imunidade. Psitacídeos australianos tão populares na Europa, aqui se tornam frágeis e susceptíveis a doenças infecciosas. No entanto, as nascidas no Brasil são bastante resistentes, pois já estão bem aclimatadas. São mais sensíveis que as outras espécies de Platycercus.

Dimorfismo: As fêmeas são semelhantes aos machos e difíceis de serem diferenciadas. Em média são menores, tem a cabeça menor e mais arredondada, algumas fêmeas têm uma faixa branca pelo lado interno das asas.

Dieta natural: Principalmente sementes de grama, sementes de árvores e arbustos (especialmente eucalipto e acácia) e vegetais no solo, mas comem frutas, bagas, brotos, nozes, flores, néctar, insetos e suas larvas.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de repolho, maçã, jiló e milho verde, chegam a comer ração de faisão. Esta rosella em especial tem uma necessidade de comer ração de insetos e durante o tempo frio precisa de suplemento vitamínico completo.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente, embora seja bastante difícil. São sensíveis a perturbação e a inspeção do ninho. É essencial um acasalamento harmonioso, o macho freqüentemente é agressivo com a fêmea, chegando até mesmo a matá-la. Evite que haja viveiros com outras espécies de Platycercus próximos. Em exibição de namoro os machos ficam com as asas ligeiramente abertas e jogadas para frente, as penas do peito ficam arrepiadas, a cabeça fica levantada e inclinada ligeiramente para trás ou lateralmente em movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, ficam ainda com o rabo aberto e tudo isso acompanhado de uma espécie de “conversação” contínua. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro, pois não são compatíveis com outros pássaros. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 02 a 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 02 a 05 ovos, freqüentemente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 26.6 x 21.6 mm.

Ninhos: Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições. Na natureza fazem seus ninhos em buracos de árvores mortas e eucaliptos vivos e preferem as árvores que estejam ao longo de cursos d´água. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados em cativeiro. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.


Tempo de incubação: 20 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 60 a 65%.

Filhotes: Os filhotes se assemelham aos adultos, mas tem a plumagem mais fosca e penas avermelhadas na cabeça, as penas da nuca, das costas e dos ombros são cinzas e possuem um bordo largo amarelo, a faixa branca na parte interna das asas está presente em muitos pássaros e a plumagem de adulto só é adquirida depois de 15 meses. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 07 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Assegure temperatura constante (quente) e que o mesmo seja bastante claro. Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1x1,2x2m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para desgaste, pois os loris têm uma tendência pronunciada de crescimento das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 05mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.

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Rosella Icterotis

Espécie: Platycercus i. icterotis



Platycercus i. icterotis (Kuhl 1820)

Inglês: Western Rosella
Português: Rosella Icterotis



Mutação canela a esquerda e azul à direita.



Mutação Combalto


Distribuição: Zona costeira e áreas adjacentes no sudoeste da Austrália desde o rio Moore até o Distrito de Albany.

Descrição: A cabeça, o peito, o abdômen e a região coberta pelo rabo são vermelhas, o queixo, as bochechas e a região das narinas são amarelas, a nuca e as penas das costas são pretas com os bordos verdes, em alguns pássaros mais velhos podem ter o bordo parcialmente vermelho, as penas do ombro são pretas com marcas verdes, a região coberta pelas asas é azul violeta, a parte mais baixa das costas é verde, a parte mediana de cima do rabo é verde escuro e as exteriores são azuis claros com a base azul escura e marcas claras, o lado inferior é azul claro, o bico é cinza claro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza escuro, sua íris é marrom escura e os pés são cinzas acastanhados.

Comprimento: 26 cm.

Sub-espécies:

Platycercus i. xanthogenys

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Rosella Flaveolus

Espécie: Platycercus flaveolus



Platycercus flaveolus (Gould 1837)

Inglês: Yellow Rosella
Português: Rosella Flaveolus

Distribuição: Sudeste da Austrália.

Descrição: Sua plumagem em geral é amarela e geralmente clara, a testa é vermelha alaranjada, tem uma marcação azul escuro na bochecha, as penas da nuca, das costas e das asas são pretas com bordo largo amarelo claro, a parte superior do peito e a garganta são sombreadas de vermelho em muitos pássaros, a região mediana coberta pelas asas é preta, as penas exteriores das asas são azuis, a parte mais alta da região coberta pelo rabo e a parte mais baixa das costas são amarelas, as penas medianas da parte de cima do rabo são azuis esverdeadas e as exteriores azuis com marcas claras, o lado inferior é cinza com manchas azuis claras, não existe a faixa branca no interior das asas, o bico é cinza claro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, sua íris é marrom escura e seus pés são cinzas escuros.

Comprimento: 33 cm.

Hábitat: Florestas de galeria com Eucalipto camaldulensis ao longo dos rios Darling, Murrumbidgee e Lachlan, também são vistos se alimentando em áreas cultivadas e em vegetação de Mallee.

Status: Comum.

Hábitos: Andam normalmente aos pares ou grupos pequenos, são vistos principalmente quando estão se alimentando em galhos externos de árvores de eucalipto ou no chão, ficam bem camuflados nas árvores, ocasionalmente formam bandos com Polytelis swainsonii e Barnardius barnardi, ocasionalmente são nômades. Seu vôo é poderoso e é acompanhado por um chamado regular semelhante à de um Platycercus elegans, mas ligeiramente mais alto e diferente de outras espécies de Platycercus, não é ondulante, vôos mais longos o fazem a uma altura considerável e os mais curtos, próximo do chão. Geralmente não são tão ruidosos como outras espécies de Platycercus, freqüentemente saem voando sem gritos de alarme quando assustados.

Características: As rosellas pertencem à subfamília Platycercus, a qual faz parte da família dos Psitacídeos. As rosellas compreendem 07 espécies dentro de aproximadamente 12 gêneros. São aves extremamente alegres que dão vida a qualquer viveiro, costumam imitar determinados sons e músicas. Podem ser criadas com outras espécies em um mesmo viveiro, são agressivas apenas com outras rosellas. Não suportam vento e nem muito frio. No período de mudança da fase jovem para adulta ficam muito sensíveis e se não forem bem cuidadas podem morrer. Ao importarmos uma rosella ou um outro psitacídeo australiano de um país europeu, essas aves sairão do local onde nasceram que é relativamente frio (aprox. 20º C) e seco (aprox. 18%), e irão entrar em contato com germes de um ambiente quente (aprox. 27º/28º C), e úmido (aprox. 70%), em apenas 01 ou 02 dias de viagem. Isso somado ao estresse do transporte, desde o criadouro da Europa até o importador no Brasil, fará com que fiquem debilitadas e com baixa imunidade. Psitacídeos australianos tão populares na Europa, aqui se tornam frágeis e susceptíveis a doenças infecciosas. No entanto, as nascidas no Brasil são bastante resistentes, pois já estão bem aclimatadas.

Dimorfismo: As fêmeas são semelhantes aos machos, mas com a cor vermelha mais pronunciada na garganta e na parte superior do peito, a faixa branca na parte interna das asas é freqüentemente presente, é menor em tamanho e também tem o bico menor.

Dieta natural: Principalmente sementes de grama, de arbustos e árvores, especialmente eucalipto camaldulensis e vegetais no solo, mas comem frutas, bagas, brotos, nozes, flores, néctar, insetos e suas larvas, visitam áreas cultivadas em pequenos grupos, mas causam pouco dano.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de repolho, maçã, jiló e milho verde, chegam a comer ração de faisão.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente, apesar da população ser pequena. Em exibição de namoro os machos ficam com as asas ligeiramente abertas e jogadas para frente, as penas do peito ficam arrepiadas, a cabeça fica levantada e inclinada ligeiramente para trás ou lateralmente em movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, ficam ainda com o rabo aberto e tudo isso acompanhado de uma espécie de “conversação” contínua. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro, pois embora não agridam outras aves são extremamente agressivas e territorialistas com as de sua espécie, principalmente quando estão com filhotes no ninho. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 05 ovos, ocasionalmente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 27.3 x 22.9 mm.

Ninhos: Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições e costumam forrá-los com pedaços pequenos de madeira que estejam se deteriorando. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.



Tempo de incubação: 20 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 60 a 65%.

Filhotes: Os filhotes têm a cor mais fosca e mais esverdeada, as penas das costas possuem um bordo largo verde, o peito e o abdômen são amarelos esverdeados, a faixa pelo lado interno das asas é bem clara e a sua plumagem de adulto só é conseguida aos 16 meses. Os filhotes se reúnem em bandos 04 a 05 semanas após deixar o ninho. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1x1,2x2m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para desgaste, pois os loris têm uma tendência pronunciada de crescimento das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 06 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.

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Rosella Eximius

Espécie: Platycercus e. eximius



Platycercus e. eximius (Shaw 1792)

Inglês: Eastern Rosella
Português: Rosella Eximius

Distribuição: Sul e região central da Nova Gales do Sul passando por Victoria até o sudeste da Austrália, foi introduzida na Ilha do Norte da Nova Zelândia.

Descrição: A cabeça, a parte superior do peito e a região coberta pelo rabo são vermelhas, as bochechas são brancas, a parte mais baixa do peito é amarela, o abdômen é verde amarelado, as penas da nuca, das costas e dos ombros são pretas com um bordo verde amarelado, a parte mediana das asas é preta, a dobra da asa e as penas principais são azuis, a parte mais baixa das costas e a parte mais alta coberta pelo rabo é verde clara, as penas medianas da parte de cima do rabo são verdes escuras com um bordo estreito azul escuro e as penas exteriores são azuis claras com a base azul escura e as pontas claras, o lado inferior é azul claro, o bico é cinza claro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza escuro, sua íris é marrom escuro e seus pés são cinzas.

Comprimento: 30 cm.

Sub-espécies:

Platycercus e. cecilae
Platycercus e. diemenensis

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Rosella Penan

Espécie: Platycercus e. elegans



Platycercus e. elegans (Gmelin 1788)

Inglês: Crimson Rosella
Português: Rosella Penan

Distribuição: Leste e sudeste da Austrália, foi introduzida na Ilha de Norfolk e na Nova Zelândia.

Descrição: Sua plumagem em geral é vermelha, as bochechas são azuis violeta, a nuca, as costas e partes das penas secundárias são pretas com um bordo largo vermelho, a dobra da asa e a metade do comprimento das penas de vôo são azuis, as penas da parte mediana de cima do rabo são azuis escuras com a base preta, as penas externas do rabo são azuis escuras com um bordo mais claro e as pontas bem claras, o lado inferior do rabo é azul claro, o bico é cinza, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, sua íris é marrom escura e seus pés são cinzas.

Comprimento: 36 cm e de asa 164 a 188 mm.

Sub-espécies:

Platycercus e. nigrescens
Platycercus e. melanoptera

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Rosella Caledonicus

Espécie: Platycercus caledonicus



Platycercus caledonicus (Gmelin 1788)

Inglês: Green Rosella
Português: Rosella Caledonicus


Mutação Canela


Distribuição: Tasmânia e algumas ilhas maiores em Bass Strait.

Descrição: Sua plumagem em geral vai do amarelo esverdeado ao amarelo, a testa é vermelha, tem uma marcação azul escuro na bochecha, atrás do pescoço, na parte mais alta das costas e as penas mais largas do ombro são enegrecidas com uma terminação irregular verde, o peito e o abdômen são amarelos, a parte mais alta da região coberta pelo rabo e a parte mais baixa das costas são esverdeadas, a região coberta pelo rabo é amarelada com marcações vermelhas, as penas medianas da parte de cima do rabo são verdes e as exteriores são azuis com manchas claras, o lado inferior é azul claro, o bico é cinza claro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, sua íris é marrom e seus pés são cinzas escuros.

Comprimento: 37 cm.

Hábitat: Florestas, savanas com árvores, pastos, pomares, parques e jardins.

Status: Comum.

Hábitos: Andam normalmente aos pares ou grupos pequenos de 04 a 05 pássaros, bandos ocasionalmente maiores freqüentemente estão juntos a Platycercus e. diemenensis, jovens formam bandos de mais de 20 pássaros. Costumam se alimentar no chão, pouco ruidosos e sedentários, só migram entre altitudes em invernos severos, seu vôo é poderoso e é acompanhado por um chamado regular semelhante à de um Platycercus elegans jovem e diferente de outras espécies de Platycercus, não é ondulante, vôos mais longos o fazem a uma altura considerável e os mais curtos, próximo do chão.

Características: As rosellas pertencem à subfamília Platycercus, a qual faz parte da família dos Psitacídeos. As rosellas compreendem 07 espécies dentro de aproximadamente 12 gêneros. São aves extremamente alegres que dão vida a qualquer viveiro, costumam imitar determinados sons e músicas. Podem ser criadas com outras espécies em um mesmo viveiro, são agressivas apenas com outras rosellas. Não suportam vento e nem muito frio. No período de mudança da fase jovem para adulta ficam muito sensíveis e se não forem bem cuidadas podem morrer. Ao importarmos uma rosella ou um outro psitacídeo australiano de um país europeu, essas aves sairão do local onde nasceram que é relativamente frio (aprox. 20º C) e seco (aprox. 18%), e irão entrar em contato com germes de um ambiente quente (aprox. 27º/28º C), e úmido (aprox. 70%), em apenas 01 ou 02 dias de viagem. Isso somado ao estresse do transporte, desde o criadouro da Europa até o importador no Brasil, fará com que fiquem debilitadas e com baixa imunidade. Psitacídeos australianos tão populares na Europa, aqui se tornam frágeis e susceptíveis a doenças infecciosas. No entanto, as nascidas no Brasil são bastante resistentes, pois já estão bem aclimatadas.

Dimorfismo: As fêmeas são semelhantes aos machos, mas com a faixa vermelha da testa mais estreita, a garganta alaranjada, é menor em tamanho e também tem o bico menor.

Dieta natural: Principalmente sementes de grama, de arbustos e árvores, especialmente eucalipto e vegetais no solo, mas comem frutas, bagas, brotos, nozes, flores, néctar, insetos e suas larvas.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de repolho, maçã, jiló e milho verde, chegam a comer ração de faisão.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente, apesar da população ser pequena. Em exibição de namoro os machos ficam com as asas ligeiramente abertas e jogadas para frente, as penas do peito ficam arrepiadas, a cabeça fica levantada e inclinada ligeiramente para trás ou lateralmente em movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, ficam ainda com o rabo aberto e tudo isso acompanhado de uma espécie de “conversação” contínua. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro, pois embora não agridam outras aves são extremamente agressivas e territorialistas com as de sua espécie, principalmente quando estão com filhotes no ninho. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 05 ovos, ocasionalmente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 29.5 x 23.7 mm.

Ninhos: Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições e costumam forrá-los com pedaços pequenos de madeira que estejam se deteriorando. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.



Tempo de incubação: 20 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 60 a 65%.



Filhotes: Os filhotes têm a cor mais fosca e mais esverdeada, as penas das costas possuem um bordo largo verde, a faixa pelo lado interno das asas é bem clara e a sua plumagem de adulto só é conseguida aos 15 meses. Os filhotes se reúnem em bandos 04 a 05 semanas após deixar o ninho. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1x1,2x2m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para desgaste, pois os loris têm uma tendência pronunciada de crescimento das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 06 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.

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Rosella Adscitus

Espécie: Platycercus a. adscitus



Platycercus a. adscitus (Latham 1790)



Inglês: Blue-cheeked Rosella
Português: Rosella Adscitus

Distribuição: Península de Cape York, Queensland, Austrália, fica sobreposta com a palliceps no Planalto de Atherton.

Descrição: À parte de cima da cabeça, a nuca e as penas que cobrem os ouvidos são amarelas claras, a parte superior das bochechas e a região das narinas são brancas, a parte mais baixa das bochechas e a região coberta pelas asas são azuis violetas, a parte superior do peito é amarelo claro, em muitos pássaros fica misturado com azul, a parte mais baixa do peito e o abdômen são azuis claros e dos lados são azuis esverdeados misturados com amarelo, as penas do peito e do abdômen tem um fino bordo escuro, as penas da nuca, das costas e do ombro são pretas e tem um bordo largo amarelo claro, tornando-se azul esverdeado claro nos ombros, a dobra da asa é azul violeta claro, a parte mais baixa das costas é azul esverdeada, as penas da região mais alta coberta pelo rabo tem um vistoso amarelo azulado e um fino bordo escuro, a região coberta pelo rabo é vermelha, as penas da parte mediana de cima do rabo são verdes com uma tonalidade cobre escura tornando-se azul escuro nas pontas, as penas externas do rabo são azuis claras com a base azul escuro e as pontas claras, o lado inferior do rabo é azul claro, o bico é cinza claro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, sua íris é marrom escuro e os pés são cinzas escuros.

Comprimento: 30 cm.

Sub-espécies:

Platycercus e. palliceps

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Rosella Adelaide

Espécie: Platycercus a. adelaidae



Platycercus a. adelaidae (Gould 1840)

Inglês: Adelaide Rosella
Português: Rosella Adelaide

Distribuição: Sul da Austrália desde o extremo sul da Penísulda de Fleurieu em direção ao norte passando pelo Monte Lofty Ranges indo para Clare e Burra.

Descrição: Sua plumagem em geral vai desde o claro ao forte vermelho alaranjado, a testa, a região das narinas e a parte de cima da cabeça são vermelhas alaranjadas, os lados da cabeça e a nuca são amarelos alaranjados, as bochechas são azuis violetas, o abdômen e o peito são vermelhos alaranjados com manchas amarelas, a nuca e as costas são pretas e cada pena tem um bordo amarelo esverdeado e parcialmente entremeado com vermelho alaranjado, à parte mais baixa das costas é amarela esverdeada, as penas do ombro são pretas acinzentadas com um bordo largo vermelho alaranjado, a dobra da asa é azul bem vivo, a parte mediana de cima do rabo é azul violeta com a base verde escura, as penas exteriores do rabo são azuis escuras com o bordo azul claro e com as pontas mais claras, o lado inferior é azul claro, o bico é cinza, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, sua íris é marrom escuro e os pés são cinzas.

Comprimento: 35 cm.

Sub-espécies:

Platycercus a. subadelaidae

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Red-Capped

Espécie: Purpureicephalus spurius



Purpureicephalus spurius (Kuhl 1820)

Inglês: Red-capped Parrot
Português: Red-capped



Distribuição: Sudoeste da Austrália.

Descrição: Sua plumagem em geral é verde, a testa, à parte de cima da cabeça e a nuca são vermelhas, as bochechas são amarelas esverdeadas. Do meio até a parte mais baixa das costas é amarelo esverdeado, o peito e o abdômen são azuis violeta, debaixo da asa é azul, os lados do corpo, as coxas e a região coberta pelo rabo são vermelhas entremeadas com verde, as penas da parte de cima do rabo são verdes com as pontas azuis, o lado inferior é cinza fosco, o bico é estreito, longo e cinza esbranquiçado, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza escuro, sua íris é marrom escuro e seus pés são da cor de carne.

Comprimento: 36 cm.

Hábitat: Várias áreas com árvores, desde florestas de eucalipto densas até grupos isolados de árvores ao longo de estradas, cursos d’água ou campos. Também é achado em parques e pomares. As sementes do Eucalyptus calophylla são sua principal fonte de comida.

Status: Comum em algumas localidades e mais raro na parte leste.

Hábitos: Normalmente andam em bandos de 20 ou mais pássaros. São bastante barulhentos, mas quando estão se alimentando em árvores de eucalipto ficam bem quietos, se assustado, voam para cima na copa das árvores onde ficam gritando, os bandos de pássaros jovens são nômades. Seu vôo é muito rápido, ligeiramente ondulado e acompanhado por chamadas regulares, voam de uma árvore para outra perto do chão. Seu chamado de alarme é feito de sons estridentes.

Características: O Red-Capped é uma espécie única, não existe subespécie, mas também faz parte da família dos Psitacídeos. São aves extremamente alegres que dão vida a qualquer viveiro, costumam imitar determinados sons e músicas. São bastante barulhentos principalmente no começo da manhã e no fim da tarde. Não suportam vento e nem muito frio e adoram tomar banho. Não são muito tolerantes a outros pássaros. É comum a morte súbita sem uma causa certa, porém depois de aclimatados são fortes. No período de mudança da fase jovem para adulta ficam muito sensíveis e se não forem bem cuidados podem morrer. Ao importarmos um psitacídeo australiano de um país europeu, essas aves sairão do local onde nasceram que é relativamente frio (aprox. 20º C) e seco (aprox. 18%), e irão entrar em contato com germes de um ambiente quente (aprox. 27º/28º C), e úmido (aprox. 70%), em apenas 01 ou 02 dias de viagem. Isso somado ao estresse do transporte, desde o criadouro da Europa até o importador no Brasil, fará com que fiquem debilitadas e com baixa imunidade. Psitacídeos australianos tão populares na Europa, aqui se tornam frágeis e susceptíveis a doenças infecciosas.

Dimorfismo: As fêmeas tem a plumagem bem mais pálida, na região coberta pelo rabo o verde está mais entremeado, seu peito é azul acinzentado, ficando azul violeta no abdômen e o bico é menor.

Dieta natural: Principalmente sementes de eucalipto e casuarina, mas também comem frutas, bagas, nozes, flores, brotos, insetos e suas larvas. Costumam causar danos em pomares de maçãs e pêssegos.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de repolho, cenoura, jiló e milho verde.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente, apesar da população ser pequena. Em exibição de namoro os machos ficam com as asas ligeiramente abertas e jogadas para frente, as penas do peito ficam arrepiadas, a cabeça fica levantada e inclinada ligeiramente para trás ou lateralmente em movimentos de cima para baixo e de baixo para cima, ficam ainda com o rabo aberto e tudo isso acompanhado de gritos severos. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro. São sensíveis a barulho e a inspeção do ninho. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: Fêmeas quase sempre no primeiro ano e os machos no segundo.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 07 ovos, ocasionalmente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 26.3 x 22.6 mm.

Ninhos: Natureza fazem seus ninhos em buracos em árvores altas de eucalipto. Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições e costumam forrá-los com pedaços pequenos de madeira que estejam se deteriorando. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.



Tempo de incubação: 20 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 60 a 65%.

Filhotes: Os filhotes têm a plumagem mais fosca, a parte de cima e de trás da cabeça verde fosco, a testa é vermelha acastanhada, o peito e o abdômen são castanhos com nuances azul violeta no abdômen e a sua plumagem de adulto só é conseguida aos 14 meses. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1x1,2x2m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para desgaste, pois os loris têm uma tendência pronunciada de crescimento das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 06 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.

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Blossom

Espécie: Psittacula r. roseata



Psittacula r. roseata (Biswas 1951)

Inglês: Blossom-headed Parakeet
Português: Blossom



Fêmea



Distribuição: Oeste de Bengal e sul de Assam até o leste do Paquistão, Bangla Desh e norte de Burma.

Descrição: Sua plumagem em geral é verde, a cabeça é rosa tornando-se azul violeta na parte de trás da cabeça, nuca e bochechas, isso circundado por uma faixa preta que vai das bochechas a nuca com uma faixa verde azulada adjacente, a parte mais baixa das costas é verde azulada, possui uma mancha vermelha escura na parte externa das asas, debaixo das asas é azul esverdeado, as penas medianas do rabo são azuis com as pontas brancas e as laterais são verdes amareladas com as pontas amarelas, à parte de cima do bico é amarela alaranjada e a debaixo é quase preta, sua íris é amarelo bem claro e os pés são cinzas.

Comprimento: 30 cm.

Sub-espécies:

Psittacula r. juneae

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