www.parrotsplace.com.br

Arara Maracanã

Espécie: Ara maracana



Ara maracana (Vieillot 1816)

Inglês: Illigers Macaw
Português: Arara Maracanã

Descrição: Sua plumagem em geral é verde, a área sem penas nas bochechas é branca, a testa, os lados do abdômen e a parte mais baixa das costas são vermelhas, à parte de cima da cabeça é azul, a cabeça, a nuca e as bochechas são azuis esverdeadas, as extremidades das asas são verdes azuladas, a região coberta pelas asas são verdes azeitona, à parte de cima das penas do rabo são azuis, com as pontas marrons avermelhadas, sendo o lado inferior amarelo esverdeado, o bico é preto, a íris é laranja-avermelhada e os pés são da cor de carne.

Distribuição: Brasil. Desde o Pará e o sul do Maranhão passando por Mato Grosso indo até o Rio Grande do Sul. Paraguai e nordeste da Argentina.

Comprimento: 43 cm.

Hábitat: Florestas, próximos a cursos d’água. Florestas litorâneas a 1.000 m.

Status: Tem ficado cada vez mais raro por causa do extenso desmatamento. No Paraguai está em risco de extinção.

Hábitos: Andam em pares ou grupos pequenos fora da época reprodutiva. Seu vôo difere de outras araras de menor porte por causa de alguns movimentos estranhos e seu chamado que é rouco.

Características: Embora sua cor predominante seja verde, sua face branca e as marcações azuis e vermelhas formam um contraste que a tornam uma ave bela. Pertencente a família psittacidae e não há nenhuma subespécie, ela é única. Embora vivam em bandos, são monogâmicas. Muito vivas, resistentes, são barulhentas (não tanto como outras araras), particularmente no começo da manhã e no fim da tarde, não são muito exigentes em relação a banho. Rapidamente se acostumam com novos tratadores. Por serem muito destruidoras, proveja regularmente galhos verdes. Podem ser mantidas com outros papagaios até mesmo na época reprodutiva, desde que em viveiros grandes. São extremamente sociáveis e por incrível que pareça, quando criadas em cativeiro, são tímidas e se sentirem falta do dono ou de companhia, irão sofrer de stress, devendo-se sempre que possível colocar galhos, folhas ou brinquedos para que se distraiam, evitando-se assim o seu desejo em arrancar penas, proveniente do stress. Uma vez destruído o folículo da pena ela jamais nascerá novamente.

Dimorfismo (diferença sexual): Machos e fêmeas são semelhantes, mas em média, as fêmeas tem menos vermelho na testa e no abdômen. O ideal para se ter certeza é o exame de DNA.

Dieta natural: Nozes, sementes, frutas e vegetais. Campos cultivados de milho e de grãos.

Alimentação: Nozes, amendoins, frutas e legumes (pêra, manga, laranja, maçã, ameixas, banana, pepino, milho meio-amadurecido, cenoura, etc), mistura de sementes pequenas e grandes, trigo, aveias, sementes brotadas. Comida de pombo encharcada. Precisa de uma fonte de vitamina regular e suplementos de minerais (especialmente D e B), proteína animal (camarão seco, ovo, carne de galinha e ossos). Possui tendência para dieta parcial se superalimentado, dê cálcio antes e durante a reprodução.

Reprodução: Freqüentemente alcançada, não é difícil. Neste período costumam ficar agressivas com os tratadores, mas são também muito tímidos. O sistema de colônia até mesmo com outros papagaios é viável. Só a fêmea choca. São monogâmicas. Ocasionalmente são sensíveis à perturbação e inspeção do ninho, costuma resultar em danos aos ovos e preferem que os mesmos estejam em lugares bem escuros.

Amadurecimento sexual: 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 20 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 05 ovos normalmente, que poderão estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até três posturas por ano. Ovo mede 37.1 x 29.9 mm.

Ninhos: Na natureza fazem seus ninhos em buracos de palmeiras mortas, e costumam usar o mesmo ninho ano a ano. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados em cativeiro. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar.



Tempo de incubação: 26 dias.

Temperatura de incubação: 37, 5º C.

Umidade: 60 a 65%.

Filhotes: Os filhotes são semelhantes aos adultos, mas com a plumagem mais clara, possui a ponta do bico mais clara, ocasionalmente sem vermelho na testa e a cor vermelha é menos extensa e alaranjada. A plumagem de adulto será atingida aos 20 meses. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 12 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Para que fique manso (pet), é preciso retirá-lo do ninho com 30 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Proporcione lugares para que possam se esconder. Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 2x1,5x1m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para desgaste. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada, fios arredondados e bastante resistentes para evitar que elas o destruam ou as suas penas, 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 07 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.

Para acessar as subespecies você precisa estar logado
Se você ainda não é cadastrado conosco
clique aqui e cadastre-se.

Nenhum comentário: