www.parrotsplace.com.br

Malabar

Espécie: Psittacula columboides



Psittacula columboides (Vigors 1830)

Inglês: Malabar Parakeet
Português: Malabar



Distribuição: Sudoeste da Índia, norte de Bombay, ao sul até Kerala.

Descrição: Sua plumagem em geral é verde, mas uma grande parte de seu corpo é cinza azulado tendo algumas vezes um matiz rosa avermelhado. A parte mais baixa do abdômen e a região coberta pelo rabo são verdes amareladas com um leve azul, a cabeça, o peito, o pescoço e as costas são cinzas com um leve azul, a região das narinas e a área ocular são verdes e lados da testa são azuis esverdeados, possui uma faixa preta com uma borda de cor turquesa circundando todo o pescoço, a parte mais baixa das costas é verde azulada, as asas são verdes escuras com um bordo estreito verde claro, as penas primárias são azuis, as penas medianas do rabo são azuis com as pontas amarelas, as penas laterais são verdes com as pontas amarelas, a parte de cima do bico é vermelha com a ponta amarelada, a de baixo é marrom, sua íris vai do amarelo ao laranja e os pés são cinzas.

Comprimento: 38 cm.

Hábitat: Florestas perenes e florestas úmidas de montanhas entre 450m e 1.600m, ocasionalmente também em florestas úmidas de planície, visitam plantações de café, chá, borracha, frutas e também se alimentam em áreas cultivadas.

Status: Razoavelmente comum, mas a população está em declínio por perda de habitat.

Hábitos: Andam normalmente em grupos pequenos de 04 a 05 pássaros, ocasionalmente também em bandos maiores, seus barulhos são a principal razão de sua presença, quase sempre são vistos nos topos das árvores altas e lá são difíceis de serem descobertos, só vão ao chão em campos de grãos, seu vôo é rápido e reto, seu chamado é severo e rouco diferindo consideravelmente da Psittacula cyanocephala.

Características: Este periquito asiático de elegantes proporções e belas cores faz parte da família das psittaculas. Uma de suas características marcantes é o duplo anel, um escuro e um claro, no pescoço do macho. São pássaros sociais que vivem em pequenos grupos. Embora seu habitat venha sendo destruído e por isso o número de sua população venha decaindo rapidamente, no sudoeste da Índia onde ainda existem em grande número, são considerados como verdadeiras pragas em alguns lugares por invadirem e causarem um dano considerável às plantações e aos pomares. Quase sempre são primeiro ouvidos para depois sempre vistos. Em cativeiro não são das aves mais barulhentas, no início são um pouco tímidos levando algum tempo para se aclimatar, mas depois se tornam extremamente ativos em viveiros maiores. Pássaros recém importados são muito sensíveis, não devendo ficar em temperaturas inferiores a 24ºC.

Dimorfismo: As fêmeas diferem dos machos por terem o peito e as costas verdes, não possuírem a faixa turquesa debaixo da faixa preta no pescoço, a região das narinas e a área ocular só possuem uma cor esverdeada bem tênue e a parte superior e inferior do bico são escuras.



Mutação Azul


Dieta natural: Sementes, frutas, flores, bagas, pequenas nozes, néctar, pólen e brotos de folhas. Costumam regularmente visitar Erythrina e Grevillea para pólen e néctar.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos, etc...), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (maçã, kiwi, laranja, manga, pêra, figos, etc...), a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal, gostam muito de repolho, jiló e milho verde.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É raramente alcançada. São sensíveis a perturbação e a inspeção do ninho. É essencial um acasalamento harmonioso e interessante manter apenas um casal por viveiro para se obter melhores resultados na reprodução. Manter outra espécie de psittacula no mesmo viveiro só é aceito fora da época da reprodução. Pode ocasionalmente ser agressivo com seu par. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 03 a 04 ovos, podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 28.3 x 24.5 mm.

Ninhos: Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições. Na natureza fazem seus ninhos em buracos de árvores e os forram com minúsculos pedaços de madeira. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados em cativeiro. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.



Tempo de incubação: 23 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 60 a 65%. faixa preta só um pouco marcado em muitos pássaros; conta pálido laranja-vermelho, vistoso preto a 6 semanas; em machos fature fica vermelho novamente depois de 6 meses.



Filhotes: Os filhotes se assemelham às fêmeas, mas tem a cabeça cinza esverdeada, a faixa preta do pescoço em muitos pássaros é um pouco marcada, o bico é de cor laranja claro, ficando depois de 06 meses preto e no macho após mais 06 meses volta a ficar vermelho. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 07 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Pode ser plantado. Assegure temperatura constante (quente) e que o mesmo seja bastante claro. Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1x1,2x2m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para poderem ser desgastados. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 06mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.

Para acessar as subespecies você precisa estar logado
Se você ainda não é cadastrado conosco
clique aqui e cadastre-se.

Nenhum comentário: