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Barrabam

Espécie: Polytelis swainsonii



Polytelis swainsonii (Desmarest 1826)

Inglês: Superb Parrot, Barraband Parakeet
Português: Barrabam


Fêmea


Distribuição: Interior da Nova Wales do Sul e norte de Victoria.

Descrição: Sua plumagem em geral é verde, a nuca é ligeiramente azulada, a testa, a garganta e as bochechas são amarelas, possui uma faixa vermelha no pescoço, as penas primárias são azuis, sendo pela parte interna enegrecida, o bico é avermelhado, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, a íris é alaranjada e os pés são cinzas.

Comprimento: 40 cm.


Mutação Isabel


Hábitat: Florestas ao longo de cursos de água, florestas de eucalipto, savanas com árvores e provisão regular de água.

Status: Razoavelmente comum.

Hábitos: Andam normalmente em bandos, raramente em pares, bandos maiores podem ser vistos fora da estação de criação. Em setembro, no começo da estação reprodutiva é comum formarem bandos de machos. Grupos familiares de dois a três casais com filhotes se formam depois da estação de criação. Aceitam aproximação quando estão se alimentando, que o fazem ao amanhecer e no fim da tarde, bebem nas poças d’água em grupos pequenos, comem sementes de grama no chão, quando estão se alimentando nas árvores costumam tagarelar suavemente ou então estão descansando nas copas das árvores. O clima determina as migrações. Seu vôo é rápido e reto, acompanhado por um chamado contínuo que se assemelha ao da calopsita (Nymphicus hollandicus), vôos longos são feitos a uma altura considerável do solo.

Características: Este periquito asiático de elegantes proporções e belas cores faz parte da família das polytelis. Estas aves são nômades e movem-se procurando eucaliptos em flor, frutos silvestres e sementes que constituem a sua dieta no estado selvagem. São monogâmicas, bastante pacatas, de fácil identificação, convivem bem com outras aves de menor porte e que não briga com os da sua espécie mesmo na estação de procriação. Num aviário grande é fácil reproduzir vários casais destas aves. Alguns criadores até afirmam que a presença de outros casais os estimula à reprodução, obtendo assim melhores resultados. Já foram conseguidos híbridos desta ave com Periquitos Princesa de Gales (Polytelis alexandrae), Periquitos Regentes (Polytelis anthopeplus) e outros, mas não se aconselha este tipo de cruzamento. São suscetíveis a infecções de olho e problemas nos pés, tendo como causas principais o medo e o stress.

Dimorfismo: As fêmeas são basicamente verdes, com exceção de algumas poucas penas rosas nas coxas e na parte interna do rabo. Os machos por sua vez são facilmente distinguidos pelo seu amarelo na testa, bochechas e garganta, além de seu colar vermelho no pescoço.

Dieta natural: Principalmente sementes de grama, mas comem frutas, bagas, nozes, brotos, flores, néctar, provavelmente também insetos e suas larvas, ocasionalmente visitam plantações de grãos.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de repolho, maçã, jiló e milho verde, chegam a comer ração de faisão.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente. Em exibição de namoro os machos ficam em uma posição vertical com as penas da cabeça levantadas, movem a cabeça de um lado para o outro e ficam com o rabo aberto, tudo isso acompanhado depois pela contração e dilatação das pupilas das fêmeas. A criação em colônia é bastante viável em viveiros grandes, mas resultados melhores são conseguidos com um casal por viveiro, mas colocando o maior número de casais próximos, pois isso estimula a reprodução. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: As fêmeas muitas das vezes amadurecem no 01 ano e os machos normalmente no 02 ano.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 06 ovos, ocasionalmente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 28.7 x 23.3 mm.

Ninhos: Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições, costumam forrá-los com pequenos pedaços de madeira que estejam se deteriorando. Na natureza fazem seus ninhos em buracos de árvores altas ou galhos (preferem eucaliptos) ao longo de rios. Em cativeiro, troncos de árvores ocas e caixas de madeira são os mais utilizados. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.



Tempo de incubação: 20 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 60 a 65%.

Filhotes: Os filhotes são semelhantes às fêmeas, mas as íris são marrons. Os machos jovens embora se assemelhem muito as fêmeas tem o verde mais brilhante, outra maneira de distingui-los é que estes começam logo a emitir sons e as fêmeas não, atingem a sua plumagem de adulto de 10 a 12 meses. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e conseqüentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um “pet” como um loris ou uma cacatua, mas fica bem manso e para isso é preciso retirá-lo do ninho com 15 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1x1,2x2m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para desgaste, pois os loris têm uma tendência pronunciada de crescimento das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 06 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.

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